sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SISTEMA ENDÓCRINO - METAFÍSICA DA SAÚDE



 SISTEMA ENDÓCRINO - METAFÍSICA DA SAÚDE

Laboratório da Alma

O sistema endócrino é composto por um grupo de tecidos cuja função é produzir e liberar na corrente sangüínea substâncias conhecidas como hormônios. Discretos, pontuais e precisos, eles agem como mensageiros bioquímicos que regulam as atividades corporais.
Por meio dos hormônios, as glândulas endócrinas desempenham um significativo papel de coordenação dos processos fisiológicos. Elas também regulam o desenvolvimento dos tecidos, controlam o crescimento corporal, determinam o ganho ou perda de peso, etc.
Em comunhão com o sistema nervoso, o sistema endócrino estabelece uma resposta orgânica para as alterações ocorridas nos meios externos. O sistema nervoso identifica os episódios ao redor, como, por exemplo, durante a percepção visual de uma ameaça, que provoca a imediata secreção de hormônios estimuladores, como a adrenalina, para responder com força e vigor à situação ameaçadora. Outro exemplo, receptores nervosos localizados na pele identificam a redução da temperatura do ambiente e imediatamente estimulam a glândula tireóide, que libera hormônios para aquecer o organismo, evitando, assim, o resfriamento corporal.

No âmbito metafísico, as glândulas endócrinas representam o princípio vital gerador do estado de ânimo. Elas formam uma espécie de sistema propulsor da vida, criando condições orgânicas adequadas para a execução de nossas vontades. Manifestam no corpo aquilo que sentimos, promovendo condições para realizarmos nossas escolhas.
Os impulsos gerados pelos pensamentos, emoções, vontades, inspirações e sentimentos estimulam as glândulas endócrinas, que, por intermédio dos hormônios, acionam os processos químicos e biológicos, estabelecendo no corpo uma condição compatível com nosso "estado de espírito".

As atitudes da pessoa em relação aos episódios da vida são as principais condições metafísicas estimuladoras e mantenedoras das atividades das glândulas endócrinas, ocasionando o equilíbrio ou a variação das taxas de hormônios.

A carga genética herdada da família torna a pessoa forte candidata a estampar certos estereótipos físicos ou desenvolver algumas doenças. No entanto, à luz da meta, física, é a condição da própria pessoa que determina seu estado corporal.

Obviamente, as afinidades existentes entre os integrantes de um povo, ou mesmo de uma família, representam fator de igualdade de padrão, reforçando as influências biológicas da genética e contribuindo para estabelecer no corpo as semelhanças físicas. A genética exerce uma significativa influência sobre o corpo humano, no entanto ela não é fator de terminante da constituição biológica. O corpo é organizado pela alma que o habita. A consciência representa o modelo organizador do organismo, que, por sua vez, reflete na íntegra o estado interior de um indivíduo.

Sendo os hormônios os agentes mantenedores e organizadores biológicos, cabem às glândulas endócrinas, que são os principais órgãos responsáveis pela sua produção, o papel decisivo para a determinação do estado corporal.

A condição de cada pessoa não é determinada exatamente por aquilo que lhe acontece ou que se desenrola ao redor, mas principalmente pela forma como cada um reage a esses episódios da vida. Essa força reativa se manifesta em forma de emoção. As emoções são as respostas aos acontecimentos exteriores. A principal fonte geradora das emoções são os sentimentos. Os episódios da vida despertam os sentimentos; imediatamente esse fluxo é organizado nos primeiros níveis da consciência, gerando as atitudes, que representam nossas escolhas de vida.

As atitudes são determinadas pelas crenças e valores que a pessoa desenvolveu ao longo da vida. Aquilo que é concebido como verdadeiro para ela passa a ser o senso que define suas escolhas. Assim, cada um procede de maneira individual em relação aos desafios da vida.

Até esse nível do processo de manifestação da consciência, a condição interna é sutil e subjetiva; mas, quando a pessoa adotar uma atitude perante os acontecimentos externos, terá definido sua conduta, estabelecendo uma postura corporal compatível com as próprias escolhas de vida.

Nesse momento entram em ação os hormônios secretados pelas glândulas endócrinas, para organizar os processos bioquímicos e acelerar o metabolismo, disponibilizando as energias necessárias para proporcionar vigor e vitalidade. A pessoa passa a sentir-se fortalecida, com mais disposição para agir no meio externo.

As atitudes adotadas pela pessoa, além de definir as ações no meio externo, metafisicamente determinam o bom funcionamento das glândulas endócrinas, que por sua vez reguIam as funções corporais.

O sistema endócrino é uma espécie de laboratório bioquímico gerador das substâncias hormonais responsáveis por estabelecer no corpo aquilo que concebemos como verdadeiro ou necessário na vida. A firmeza de propósito e a persistência na concretização de nossos ideais são aspectos metafísicos importantes para o bom funcionamento das glândulas endócrinas.

Quando estamos diante dos desafios impostos pela vida e nos sentimos encorajados a superá-los, adotamos atitudes favoráveis às ações. Imediatamente o corpo é estimulado pelos hormônios, proporcionando-nos a disposição e o vigor físico necessários para o bom desempenho das atividades no meio externo.

Os mensageiros bioquímicos são incumbidos de implantar nos respectivos tecidos do corpo um estado orgânico condizente com nossa postura, possibilitando-nos uma boa atuação na vida. A criatividade fica mais aguçada, favorecendo o desvendar de alternativas até encontrar soluções. Assim sendo, contamos com um organismo preparado para nos proporcionar as melhores condições para sermos bem-sucedidos naquilo que almejamos.
Além do excelente estado corporal que nos permite um bom desempenho nas situações da vida, essa atitude também gera energias que são deslocadas para o meio externo, atraindo situações favoráveis para a realização de nossos objetivos. Assim são criadas as oportunidades que surgem na vida. Nessas atitudes estão nosso poder de atrair as coisas boas ou fazer por merecer os bons resultados alcançados.

Cabe a nós preservar a atitude responsável pelas ações no meio externo, evitando que os acontecimentos contrários enfraqueçam nossa determinação, comprometendo nossa força realizadora. Quando nos deixamos abater pelos obstáculos impostos pela vida, causamos um conflito interior, gerado pelo bloqueio no fluxo de nossa força realizadora. Além da imediata frustração causada por esse bloqueio, experimentamos a desordem interior, causando uma turbulência emocional e psicológica que nos faz perder o referencial de atuação na vida, abalando o poder realizador.

Essa desestabilização se manifesta como variação no estado de humor. A pessoa que freqüentemente se encontra mal-humorada está se sentindo frágil e incapaz de ser bem-sucedida na realidade externa. Esse conflito interno interfere negativamente nas funções das glândulas endócrinas, provocando o desequilíbrio nas taxas de hormônios, conseqüentemente trazendo indisposição e comprometendo o desempenho da pessoa nas situações do meio.

Por sua vez, aquele que não se deixa abater pelas dificuldades encontradas durante a realização de suas atividades mantém o bom humor. A pessoa bem- humorada fica mais perspicaz para desvendar as diversas possibilidades que a vida oferece para sanar as questões turbulentas da realidade. Essa atitude influencia positivamente na liberação dos hormônios, que vão estabelecer no corpo a condição física necessária para o bom desempenho no meio externo.

Cultivar o bom humor é investir na saúde e no bem-estar.
Sentir-se bem consigo mesmo e em condições de superar os desafios e transpor os obstáculos que a vida oferece são atitudes metafísicas extremamente saudáveis para o sistema endócrino. 

Gratidão
Thelma Santos
Valcapelli - Metafísica da Saúde

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